Outro dia, ainda esta semana, assisti uma curta reportagem em um telejornal matutino sobre a inveja que a superexposição de momentos felizes nas redes sociais causa em algumas pessoas. Foi uma matéria curta e superficial, mas valeu pelo tema. É uma questão que pode ser vista voltando-se o olhar para quem busca essa superexposição exibicionista de momentos prazerosos, ou voltando-se o olhar para aqueles que não conseguem suportar estar diante de imagens de felicidade. Importante é perceber que são duas situações "extremas", compulsivas, e que se não tratadas nos adoecem.
Ora, existem pessoas que adoram ser "monitoradas" em sua vida (e por isso se "expõem"), e outras que adoram "monitorar" (e por isso "vigiam"). São personalidades que lidam com a PERFEIÇÃO FANTASIADA, ou seja, parecem só conseguir funcionar no quadro de uma situação em que sentem-se ou buscam ser "perfeitas". Por isso, uns projetam esta aparência de perfeição através do exibicionismo e outros através da inveja, por acreditarem que não são capazes de serem "perfeitas".
O problema é que todos nós temos muito mais problemas do que admitimos ter, então por que sempre achar que a vida do outro é melhor que a nossa? Uma família "perfeita", uma vida "perfeita", acabam sendo somente projeções de fantasias infantis que expressam nossos desejos e angústias (medos, inseguranças, falta de afeto) experimentados naqueles momentos iniciais e prolongados pela vida.
Olhar demais para a grama verde do jardim do vizinho pode só significar que ainda não tivemos a condição para plantar a nossa própria grama, ou que devemos olhar para a nossa grama e percebermos que somos felizes com ela daquela maneira. Da mesma forma, por outro lado, precisar que o outro olhe para a minha grama verdinha é um sintoma do quanto me sinto inseguro com o que sou e com o que tenho.
No fundo, só precisamos apreciar melhor e com muito respeito o que temos e o que somos, e também admirar com respeito o que os outros conseguiram conquistar para si. Em parte, minha vida adquire sentido pelo reconhecimento que o outro me dá... mas só em parte!!! Pois EU preciso também reconhecer o que sou e o que tenho, encontrar a felicidade nisto, e deixar que o outro seja feliz à sua maneira.
Somos interessantes porque somos diferentes! Embora eu goste de ler, posso ser feliz com alguém que adora passar horas no shopping. Embora eu goste de caminhar lentamente pelas calçadas contemplando os pequenos detalhes, posso ser feliz feliz com que adora estar em um carro simplesmente andando por lugares badalados. Embora em goste do silêncio, posso ser feliz com quem adora uma agitação desenfreada. Ou seja, EU SOU FELIZ PELO QUE GOSTO E TENHO, E PELO QUE O OUTRO GOSTA E TEM!!!
Ora, existem pessoas que adoram ser "monitoradas" em sua vida (e por isso se "expõem"), e outras que adoram "monitorar" (e por isso "vigiam"). São personalidades que lidam com a PERFEIÇÃO FANTASIADA, ou seja, parecem só conseguir funcionar no quadro de uma situação em que sentem-se ou buscam ser "perfeitas". Por isso, uns projetam esta aparência de perfeição através do exibicionismo e outros através da inveja, por acreditarem que não são capazes de serem "perfeitas".
O problema é que todos nós temos muito mais problemas do que admitimos ter, então por que sempre achar que a vida do outro é melhor que a nossa? Uma família "perfeita", uma vida "perfeita", acabam sendo somente projeções de fantasias infantis que expressam nossos desejos e angústias (medos, inseguranças, falta de afeto) experimentados naqueles momentos iniciais e prolongados pela vida.
Olhar demais para a grama verde do jardim do vizinho pode só significar que ainda não tivemos a condição para plantar a nossa própria grama, ou que devemos olhar para a nossa grama e percebermos que somos felizes com ela daquela maneira. Da mesma forma, por outro lado, precisar que o outro olhe para a minha grama verdinha é um sintoma do quanto me sinto inseguro com o que sou e com o que tenho.
No fundo, só precisamos apreciar melhor e com muito respeito o que temos e o que somos, e também admirar com respeito o que os outros conseguiram conquistar para si. Em parte, minha vida adquire sentido pelo reconhecimento que o outro me dá... mas só em parte!!! Pois EU preciso também reconhecer o que sou e o que tenho, encontrar a felicidade nisto, e deixar que o outro seja feliz à sua maneira.
Somos interessantes porque somos diferentes! Embora eu goste de ler, posso ser feliz com alguém que adora passar horas no shopping. Embora eu goste de caminhar lentamente pelas calçadas contemplando os pequenos detalhes, posso ser feliz feliz com que adora estar em um carro simplesmente andando por lugares badalados. Embora em goste do silêncio, posso ser feliz com quem adora uma agitação desenfreada. Ou seja, EU SOU FELIZ PELO QUE GOSTO E TENHO, E PELO QUE O OUTRO GOSTA E TEM!!!