Mostrando postagens com marcador Devaneios. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Devaneios. Mostrar todas as postagens

sábado, 24 de maio de 2014

Nossa história é uma história de amor!

Nossa história, desde o primeiro momento, é uma história de amor. Nos fundimos com a mãe num prazer sem limites; amamos a nós mesmos num auto-erotismo; e depois, com a relações objetais, buscamos a todo instante o amor no mundo! E nas impossibilidades e limites que encontramos pela frente as neuroses vão ocupando seu espaço!

(José Henrique P. e Silva)

domingo, 27 de abril de 2014

Ser pai

A "cultura" por vezes é cruel com o "pai", reservando à mãe a doçura, o afeto, a emoção e o sentimento. Sobra-nos, por vezes, o cálculo, a segurança, a proteção, a força, enfim. Mas, muito disso já vem mudando, e podemos, sem medo, demonstrar o que sentimos e deixar descansar essa capa de super-homem que insistem em nos fazer usar. Alguns até gostam, é verdade, mas outros não! Ser "pai" e ser "mãe" não depende do sexo, são "funções" (paterna e materna) que podem muito bem ser cada vez mais compartilhadas por ambos, sem maiores distinções.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Outono!

Bem vindo outono... momento em que as lembranças acordam para brincar com as folhas que caem!

(José Henrique P. e Silva)

O Ego e sua função de buscar algum equilíbrio

Gosto de pensar no nosso "ego" como um urso bem pesado e grandão tentando se equilibrar num monociclo. Isso porque, como Freud destacou, o ego assume a função de um "administrador" de relações com o inconsciente, com o superego e com a realidade externa. Claro, é sempre um equilíbrio dinâmico, nunca estático, nem "zen". Ou seja, coitados mesmo de nós. Haja equilíbrio nesta vida!!!

(José Henrique P. e Silva)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

 
Parece que tem algo de libertador na dor... Quando ela eh muito intensa soa como um lembrete de que tudo pode acabar... De alguma forma!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Presente

Outro dia me vi diante de uma situação bem interessante. Tinha que comprar um presente para um amigo que há muito não o via. Agora, passados muitos e muitos anos ele era um cara de sucesso e isso podia ser bem medido pelos bens que possuía. Situação complicada! De onde vou tirar uma grana para comprar um baita presente para ele, afinal, o que deve lhe faltar? Depois de ficar me perturbando por um bom tempo tive uma ideia. Eu tinha que ter alguma boa ideia, pois não ia ter a grana mesmo, rsrs. Lembrei que ele, nos tempos de adolescência, quando ainda era um "duro" como eu adorava meus gibis do "Tex" (uma Ranger do oeste americano, mais precisamente do Texas). Ele não comprava e ficava me importunando para emprestar os meus. Mas eu sabia que ele gostava e acabava emprestando. O chato é que me devolvia amassado e as vezes até rasgado. Mas ele lia e gostava muito. Pois é, resolvi procurar bastante e comprei alguns exemplares. Devo ter gasto uns R$ 60,00 em 5 exemplares. No final das contas, para um cara que tem tudo hoje em dia, e pode perder qualquer coisa que não vai lhe fazer falta, achei que o que ele não podia perder mesmo era uma boa lembrança do passado. Deu tudo certo: ele ficou bem feliz e eu economizei bastante.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Sobre "desistir"

 
Sei que é complicado falar em "desistir". Parece ser uma violência, pois quem quer "parar"? Mas o que me incomoda é que esse conceito de "não desistir" as vezes está carregado de algo muito pesado: a ideia de um possível "fracasso", que parece não queremos encarar. Ora, nem sempre é assim e o que adoece é o "não desistir". Ficar "fixado" em algo, de forma insistente, pode somente nos enfraquecer, nos sugar, nos atormentar, nos paralisar e deixar tudo mais insuportável. Nesse caso, "desistir" nos torna mais livres. Tudo bem... ninguém disse que é fácil! Mas, saber parar, reconhecer limites... tudo isto está carregado de dignidade! Não há verdade absoluta nesse caso. Tudo bem que andamos sempre pra frente, mas isso implica em saber desviar de obstáculos muito fortes e encontrar atalhos e outros caminhos também. E cá pra nós, a dor causada por uma "desistência" não é pior que a dor causada por uma "insistência" ou "permanência". É só pra se pensar!!!

Sobre o Ego

 
Gosto de pensar no nosso "ego" como um urso tentando se equilibrar num monociclo. Isso porque, como Freud destacou, o ego assume a função de um "administrador" de relações com o inconsciente, com o superego e com a realidade externa. Claro, é sempre um equilíbrio dinâmico, nunca estático, nem "zen". Ou seja, coitados mesmo de nós. Haja equilíbrio nesta vida!!!

Quem disse que um instante de amor não salva uma vida?

Vindos de histórias de vida amargas, Dodge e Penny conheceram-se a poucos dias, experimentam momentos tensos e divertidos e agora, instantes antes do fim do mundo, se encontram. Se abraçam, deitam lado a lado, com as mãos dadas e olhares voltados um para o outro. Enquanto aguardam o momento final travam o seguinte diálogo (do filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo").
 
- Eu não quero dormir, tudo bem? Não me deixe dormir, prometa, diz Penny.
- Eu prometo. E seus pais?
- Eles são românticos e entenderão. Além disso eles têm um ao outro. Eu só quero ficar com você.
- E eu com você.
- Eu não poderia viver sem você. Não importa por quanto tempo. O que fazemos agora?
- Só quero ficar deitado com você. Só quero conversar com você.
- Sobre o que quer conversar?
- Onde você cresceu?
 
(ela conta um pouco de sua história, e enquanto o barulho de explosões na cidade começa a acontecer ele continua a lhe acariciar os cabelos e  lhe fazer perguntas sobre sua vida, sem tirar os olhos dela)
 
- Queria ter conhecido você há muito tempo, quando éramos crianças, diz Penny.
- Não poderia acontecer de outro jeito. Tinha que ser agora.- Mas não temos tempo suficiente
- Nunca teríamos tido
- Estou com medo
- Eu estou loucamente apaixonado por você Penny. Você é a minha coisa preferida em todo o mundo
- Achei que, de alguma forma, salvaríamos um ao outro
- Nós salvamos Penny. Estou muito feliz por ter conhecido você.

  (ela chora... e sorri)
 
Quem disse, então, que alguns instantes de pleno amor não são suficientes para uma vida inteira ter valido a pena? São estes momentos que adquirem uma capacidade de ordenação de tudo o que aconteceu em nossa vida, nos oferecendo um sentido e nos trazendo uma serenidade nunca conquistada. Não acham? Não é isso que, no fundo, buscamos?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013


É interessante como podemos ser corajosos, heroicos e aceitar doar, mesmo com muita dor, a nossa própria vida por um amor. Mas, por outro lado, também podemos negar, resistir fortemente a aceitação da perda daquela(e) a quem amamos, como se nossa própria vida tivesse menor significado que a dela(e). Ou seja, enfrentamos com tranquilidade o desconhecido da morte por quem amamos, mas não enfrentamos a presença esmagadora da realidade da perda de quem amamos. Talvez pelo simples fato de que, a partir deste momento estaremos morrendo um pouco a cada dia e, "morrer em vida", é bem pior que a simples morte.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


- Ando muito, muito, mas muito ansioso mesmo!

- Pelo que?

- Por começar a acordar logo ao seu lado!!!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


E de repente me sinto sozinho. Não, não tão de repente. Na realidade, sempre me senti assim. Não vou ser tolo em dizer que já fui feliz somente para ter a esperança de atrair coisas boas a meu favor. Não, nunca fui feliz. E daí? Por acaso existe algo que me obrigue a isto?
Com quem posso gritar em silêncio? Com quem posso abrir-me ao ponto de ter puxado de minha garganta aquele bolo de pano que parece sufocar e só me permite grunhidos e resmungos?
Onde estão meus amigos? Aqueles com quem posso sentar frente a frente e não ousem me dar conselhos, nem mesmo emitir uma palavra sequer, mas que com o olhar me façam sentir acolhido.