Um tema que por vezes surge na clínica é aquele em que o sujeito apresenta um grau de dúvida bastante elevado, praticamente impossibilitando que possua uma "opinião" acerca de qualquer coisa. Claro que possuir "dúvida" é algo humano e fundamental. E é absolutamente normal que busquemos concordâncias e elementos para formar nossa própria opinião. Mas, e quando apresentar uma opinião passa a ser algo quase impossível?
Estamos, então, diante de uma "opinião não sustentada". Uma opinião que se monta a partir, exclusivamente, de referências alheias ao nosso processo de pensamento. Em tempos de Facebook isso parece se alastrar. Mas, enfim!
Claro que o sujeito, quase sempre, já tem os elementos necessários para formular seus juízos, sua opinião, mas o que lhe falta é a "segurança" necessária para "sustentar" (emitir) esta opinião. Para estas pessoas, a "dúvida" não é só um componente humano (que todos possuímos) é algo muito mais familiar, que lhe acompanha permanentemente, e que oprime, como expressão maior de uma "insegurança" estrutural. E isto lhe causa sofrimento, pois lhe impede um melhor posicionamento na vida, no mundo. E causa dor, sem dúvida alguma.
O que há, então, nessa "atenção" tão especial que determinadas pessoas dão às opiniões alheias? Trata-se de uma busca por maior segurança para formular seus próprios juízos e assumir posições. É comum alguns, no dia a dia, se perderem em meio a tantos "juízes". Na busca da opinião "segura" destes "juízes" acabam por ficar ilhados, e incapazes de formular seu próprio juízo. É como se não se sentissem nem um pouco à vontade com sua própria opinião, tal o grau de insegurança experimentado. E, quando se percebe (ou melhor, não se percebe), se está em meio a uma teia de "dependência" muito densa.
Tem algo de fortemente regressivo aí. É um claro sinal da velha dependência que experimentávamos na infância e que está dando sinais de retorno e permanência. É isto que precisa ser entendido e enfrentado, em nome da independência e autonomia do sujeito. Só assim haverá, de fato, um crescimento, um amadurecimento, e se sairá dessa posição infantil.
Estamos, então, diante de uma "opinião não sustentada". Uma opinião que se monta a partir, exclusivamente, de referências alheias ao nosso processo de pensamento. Em tempos de Facebook isso parece se alastrar. Mas, enfim!
Claro que o sujeito, quase sempre, já tem os elementos necessários para formular seus juízos, sua opinião, mas o que lhe falta é a "segurança" necessária para "sustentar" (emitir) esta opinião. Para estas pessoas, a "dúvida" não é só um componente humano (que todos possuímos) é algo muito mais familiar, que lhe acompanha permanentemente, e que oprime, como expressão maior de uma "insegurança" estrutural. E isto lhe causa sofrimento, pois lhe impede um melhor posicionamento na vida, no mundo. E causa dor, sem dúvida alguma.
O que há, então, nessa "atenção" tão especial que determinadas pessoas dão às opiniões alheias? Trata-se de uma busca por maior segurança para formular seus próprios juízos e assumir posições. É comum alguns, no dia a dia, se perderem em meio a tantos "juízes". Na busca da opinião "segura" destes "juízes" acabam por ficar ilhados, e incapazes de formular seu próprio juízo. É como se não se sentissem nem um pouco à vontade com sua própria opinião, tal o grau de insegurança experimentado. E, quando se percebe (ou melhor, não se percebe), se está em meio a uma teia de "dependência" muito densa.
Tem algo de fortemente regressivo aí. É um claro sinal da velha dependência que experimentávamos na infância e que está dando sinais de retorno e permanência. É isto que precisa ser entendido e enfrentado, em nome da independência e autonomia do sujeito. Só assim haverá, de fato, um crescimento, um amadurecimento, e se sairá dessa posição infantil.